tag:blogger.com,1999:blog-34181557204567669992024-03-20T06:01:36.262-03:00Este é só mais um diário de dieta...Na hora do desespero, eu sempre acabo escrevendo... então... comecemos a digitar o que já foi rabiscado no papel.
Divirta-seDebora Kinghttp://www.blogger.com/profile/00989763125603652395noreply@blogger.comBlogger61125tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-1877301707643520022012-02-05T23:48:00.001-02:002012-02-05T23:49:47.335-02:00Pessoal, me mudei!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguQivQYGKHFBDVI2sHA83-lkHDF-ceGKmg6_DTFyLkemD450DrHC4-GpxoKpNIezjvCRZV-k9SdZoTQxxR87UqjSpCIdklVao2mnNxUsFp8z7l8GRUvLb4Fqn1AmemklT-6CpbsAwX1p7x/s1600/DdaHj+linkd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguQivQYGKHFBDVI2sHA83-lkHDF-ceGKmg6_DTFyLkemD450DrHC4-GpxoKpNIezjvCRZV-k9SdZoTQxxR87UqjSpCIdklVao2mnNxUsFp8z7l8GRUvLb4Fqn1AmemklT-6CpbsAwX1p7x/s400/DdaHj+linkd.jpg" width="400" /></a></div><br />
Agora estou num espaço novo, com todas as minhas bobageiras centralizadas... pra me encontrar, é lá no <a href="http://deboraking.wordpress.com/">Debora King</a>.<br />
Um canto que tem a minha cara e a minha desordem.<br />
<br />
Agradeço a todo mundo que me acompanhou por aqui desde 2008... e espero que vocês me visitem no meu novo lar virtual! Afinal...<br />
<br />
<br />
Mi blog es su blog!Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-24122701636223698642012-01-15T11:42:00.000-02:002012-01-15T11:42:04.465-02:00Sentimentalidades Kinguianas - The Dark Tower Saga<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk5EKv-lEkWIao5b57ZpzaKThC0RP8CaPf3ryHlj_lw0q0a1njYBxvQl-X3o15iMhSuWaxLbhKPWE5A6Nr4oxIL1Qpi274aLeN8sqXolRUevP7sOxoo5zahNzZlVUhLp1aIctyTVFtw5Mb/s1600/book7-12-roland-nears-the-tower.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk5EKv-lEkWIao5b57ZpzaKThC0RP8CaPf3ryHlj_lw0q0a1njYBxvQl-X3o15iMhSuWaxLbhKPWE5A6Nr4oxIL1Qpi274aLeN8sqXolRUevP7sOxoo5zahNzZlVUhLp1aIctyTVFtw5Mb/s400/book7-12-roland-nears-the-tower.jpg" width="256" /></a></div><div style="text-align: justify;"> Mais de quatro mil páginas e quase 3 anos depois, no pôr-do-sol deste sábado... eu terminei a leitura de A Torre Negra. Não acho que seja uma notícia a ser compartilhada com ninguém em especial. É uma conquista tão estupenda para mim que penso que ela deve ficar guardada no meu coração, não ser divulgada como uma notícia a ser diminuída pelos olhos e ouvidos de outras pessoas. O êxtase e o vazio psicológico/emocional que isso me causa são tão imensos que quase ouço a canção da rosa a me puxar.</div><div style="text-align: justify;"> Não é fechar um livro, é fechar 7 volumes de uma história, fechar as portas de uma jornada, encerrar inúmeros mundos além deste entre palavras que, se soltas, talvez não rendessem nem um dicionário escolar, dada sua simplicidade. É chegar ao fim de uma jornada que, inquieta, não fica inerte dentro de folhas, ela se une ao leitor como mais uma peça de um ka-tet invisível. É incrível ter sobrevivido à grandeza da Torre Negra e à implacabilidade do ka, essa força imensa.</div><div style="text-align: justify;"> Não é uma jornada fácil, os desafios são muitos. Tanto para leitor, quanto para narrador, personagens, tudo. São muitos mundos que convergem para uma única coisa e o que une estes mundos é um elo só: A Torre Negra, os 7 livros que narram essa busca e que levam o leitor pela mão por lugares jamais imaginados por uma mente preguiçosa. Como se Stephen King fosse apenas o mediador de todos os pólos, a história flui da mente dele para a mente do leitor, como se o "toque" fosse algo mais corriqueiro do que se possa crer.</div><div style="text-align: justify;"> Incontáveis vezes dormi de coração tranquilo sabendo que o ka-tet dormia e respirava pesadamente ao longo do caminho.</div><div style="text-align: justify;"> Não raras foram as ocasiões em que me esvaí em tiros, matando com meu coração.</div><div style="text-align: justify;"> Perdi a noção das vezes que precisei forçar meus olhos marejados além do horizonte para ver se haveria um inimigo à espreita.</div><div style="text-align: justify;"> E por quantas vezes eu maldisse o ka, essa roda geradora de uma existência que eu não posso controlar?</div><div style="text-align: justify;"> As dores, os risos, as palestras... cada gosto, cheiro e sensação ao longo do caminho, costurados pela ansiedade de um ka-tet que não era meu.</div><div style="text-align: justify;"> Mergulhei em um par de olhos azuis cravejados de marcas que traziam consigo o peso da idade do mundo e senti as dores de um parto indigesto que consumiria uma maternidade doentia impensável.</div><div style="text-align: justify;"> Sofri duas mortes precoces e revivi depois de um vício que quase me custou a vida. Aprendi que o amor não se mede pelo tamanho do corpo mortal que é deitado à terra perante a morte. O ka ensina o poder do amor de uma forma trôpega, às vezes.</div><div style="text-align: justify;"> Eu, Debora, terminei minha jornada enquanto outras tantas criaturas abrem o primeiro volume pela primeira vez. O meu ciclo se fechou... mas milhares de outros estão se abrindo enquanto deito aqui minhas impressões de tudo o que vivi entre as páginas desta saga. Sinto a dor do adeus e aquela saudade boa que nos faz lembrar todo um percurso quando nos vemos aos pés da majestosa Torre.</div><div style="text-align: justify;"> O sofrimento final não é privilégio apenas do protagonista. É a dor de muitos em inúmeros ondes e quandos. É dor que ultrapassa o calibre das milhares de páginas. Roland, eterno peregrino rumo à Torre Negra que por essas horas cruza novamente o deserto em busca de respostas e de uma predestinação, como um eterno salvador do elo que equilibra todos os mundos. E quem teria mais coração que ele para encarar tudo isso?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Longos dias e belas noites, pistoleiros. Que o ka seja gentil com vocês.</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-28924847674969392592012-01-05T20:37:00.000-02:002012-01-05T21:04:28.336-02:00Curriculum Vitae<div style="text-align: justify;">
<i>Tenho andado numa fase de auto-análise, de olhar pra dentro, de tentar me achar. Na realidade sempre estive, nunca deu em nada, mas eu sigo inquieta. E é por essas e outras que tenho publicado tantos textos voltados pra mim mesma e com uma postura mais séria se comparada à postura que eu apresentava no começo do blog. Acho que a tal maturidade anda batendo à minha porta e, ao que parece, eu estou deixando ela entrar. Não que me agrade esse ar sério que tenho tomado diante de mim mesma... mas o tempo se encarrega de endurecer o que já foi mais flexível.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i> Chega de apresentações... o fato é que a temporada de formaturas está aberta e cada vez que participo de uma formatura me voltam mil e um tópicos à cabeça. Quais? Um Curriculum Vitae de verdade, não aquele que só se baseia em papéis conquistados a custa de muito estudo/esforço, mas um curriculum que contempla a vida em si. Qual o teu currículo de vida? Já pensaste nisso? O que já fizeste de bom e mau que nunca ninguém vai tomar por quesito avaliativo, seja numa entrevista de trabalho, seja pra um concurso? Eis o meu:</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu sou a Debora-sem-acento-e-sem-agá, abelha em hebraico, nascida em um sábado de 1986. Sim, nasci no final de tarde do sábado, pra ferrar com qualquer festa que meus pais pretendessem. Como primogênita, dei à minha mãe todos os dissabores da maternidade, incluindo o direito ao choro. Não o meu, o choro dela, que por vezes pensava que não daria conta de cuidar da vida que tinha trazido ao mundo. Mamãe, acalma teu coração nervosinho, tu conseguiste. Aos seis meses eu já dava os meus primeiros passinhos e, como primeira estripulia, joguei uma cestinha de vime na cabeça do meu pai. Com um ano eu falava, andava e contava até 10. Pulando como uma pulga, mas contava.</div>
<div style="text-align: justify;">
Cedo comecei a fazer aulas de balé. Parei aos 6 anos, depois de 4 anos de "pliê" e "elevê". Entrei na escola aos 5 anos, já sabendo escrever meu nome e tocando terror na torcida (um dia conto minhas histórias de escola, e não são poucas). Quase reprovei no JARDIM por ser uma aluna indisciplinada. Mas o que eu queria pintando bonequinhos quando eu já sabia ler e escrever na metade do ano? </div>
<div style="text-align: justify;">
Nos 5 anos que morei em São Paulo fui a maior ativista pró-gauchismo e pró-gordice que aquela cidade bizarra já viu. Brigava horrores pra defender meu direito de falar "tu" e meu direito de ser a gorda que sempre fui. Isso me rendeu muuuuuiiiitas sentadas no banquinho do santo lá da escola. Sei lá que santo era, mas muito sentei lá pra refletir sobre minhas atitudes violentas em relação aos meus coleguinhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi a ler por conta. Meu pai me ensinou as letrinhas e, num domingo de sol, eu queria que alguém me lesse um gibi do Chico Bento e como o babado na TV estava fortíssimo, não fui atendida. Me tranquei no quarto e não saí enquanto não li uma página inteira. Com o cérebro exausto, saí aos berros: EU LEIO! EU LEIO! A maior emoção da minha vida até então, ler sem auxílio. Uma criança dessas não dá certo no meio das outras. E eu era avaliada pelo meu desempenho pintando boboquices e me comportando como uma apalermada. Não por eu saber ler e escrever.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fui Miss Caipirinha em 1995. Meu momento de glória no Ensino Fundamental. Ganhei uma faixa e uma bola de vôlei vagabundona, mas pra mim aquilo era o maior prêmio que alguém poderia conquistar. Eu deixei de ser a baderneira da classe por uma noite de festinha junina pra voltar a sê-la na segunda-feira seguinte. Grande feito pra mim, tenho a minha faixa até hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aos 10 anos tive um choque de realidade. Eu e minha família passamos por problemas financeiros brutais de 1996 em diante. Eu aprendi a lidar com o não ter na forma mais prática e pura que eu poderia ter aprendido. E foi bom, eu descobri que não era o dinheiro que movia a minha felicidade. Sou grata pelo fato de a vida ter me ensinado lições, como a simplicidade, cedo. E por eu ter recebido do universo pais que sempre foram amorosos e nunca descontaram nos filhos as frustrações profissionais e financeiras. Crescer em um lar de amor foi fundamental pra construir o que sou hoje, mesmo eu sendo a monstra que sou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fiz teatro, artesanato, cantei em coral, participei de grupos de poetas, fui campeã de caçador e vice-campeã de futebol na escola, ganhei concurso de escultura na areia e gincanas, fiz cursos profundíssimos sobre várias religiões. Fui evangélica, mórmon, católica, visitei umbanda e kardecismo. Fui fã de Hanson, Leonardo DiCaprio, KLB e Reação em Cadeia (dessa até presidente de fã-clube eu fui).</div>
<div style="text-align: justify;">
Aos 14 anos entrei em sala de aula como professora pela primeira vez e nunca mais saí de lá. Já tinha querido ser dentista, cantora, atriz, advogada, bióloga, nada... mas sempre quis ser professora. Aos 17 concluí o curso de magistério com êxito. Era professora, oficialmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprendi sozinha meu inglês, meu croché, meus amigurumis e os EVAs 3d. Aprendi e compartilhei o que aprendi. A vida foi boa comigo, sempre me deu o que eu queria, não tem porque eu ser egoísta. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre li muito, independente de quando. Pra mim e pros outros. Nunca privei alguém do que eu lia, mesmo quando era chatíssima lendo coisas que só eu gostava. Que o diga minha mãe enquanto fazia o almoço comigo correndo na barra da saia dela grudada em algum livro e lendo em voz alta toda emocionada alguma coisa que pra minha mãe não fazia diferença nenhuma. Obrigada mamãe, por ter sido sempre tão compreensiva e apoiadora.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já tive várias facetas: poeta, cantora de chuveiro, escritora de diários, atriz de teatro escolar, lunática, cachaceira, nerd, cdf, magra, gorda, nadadora, ciclista, patinadora, punk, pink, metaleira, água com açúcar, bruta, chorona, protetora, estúpida, amável, briguenta, pensadora, explosiva, extrovertida, tímida, cara de pau, boa moça, sem-vergonha, conservadora, mente aberta, tudo e nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fui babá, dama de companhia de idosas com Alzheimer, vendi toda a sorte de muamba por catálogo, estagiei como secretária, recepcionista, professora. Vendi material de Sex Shop, croché, lingerie, natura, avon, prata, bijouterias, e mais uma infinidade de coisas. Dei aula voluntária, particular, na igreja e pras colegas de trabalho da minha mãe.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fiz minha faculdade custeada pelos meus estágios e meus "bicos". Me orgulho disso. Me orgulho de cada momento dentro daquela instituição. Inclusive os momentos de desespero em que pensei em desistir do curso por incompreensão de determinados professores "doutores". Fiz mil e um cursos na minha área estando lá dentro. Soube aproveitar cada oportunidade e me instrumentalizei muito, até mais do que realmente precisava. Fui até membro do D.A. de Letras por 2 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Obviamente que um dos meus estágios foi totalmente fora do que o mundo acadêmico aceitaria, mas achei uma orientadora que me deu toda a credibilidade do mundo e encarou comigo quando inventei de dar aulas de escrita criativa em um projeto extraclasse na escola em que trabalho. Foi o meu ápice em tudo que construí ao longo do meu caminho. Foi o momento em que toda a minha bagagem foi canalizada em algo que eu sabia como fazer. E eu nem sabia disso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Me formei trabalhando na área, não caí no mundo dos desempregados... mas não me esqueço a via-crúcis que foi chegar ao emprego que tenho agora. De tudo isso que contei, o que eu poderia contar como curriculum pra um emprego? Oi, eu sou a Debora, tenho 19 anos, sou formada em Magistério e Letras Português/Inglês, tenho também alguns cursos na área de Literatura, de Língua Portuguesa e cultura canadense. Ponto. E todo o resto do meu caminhar? E todas as histórias que eu tenho pra contar? E tudo que vivi e que me fez ser o que sou hoje em dia? Nada disso conta? Ao mundo que vivemos não. Mas enquanto humanos sim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que quero dizer com toda essa novela é que, por mais que a gente se "desbaratine" de vez em quando porque o mundo bate portas na nossa cara, não é um formato fixo e inflexível que vai avaliar o ser humano que se é. O que a gente leva por dentro é maior que isso tudo e temos que aprender a valorizar isso mesmo quando dói mais forte.</div>
<div style="text-align: justify;">
Muitos amigos meus se sentiram tristes pelas notas do ENEM e se desacreditaram. Enfiem uma coisa na cabeça de vocês: vocês são mais do que uma prova mal formulada, a história e o caráter de vocês fala mais alto que isso. Tudo bem que isso não faz com que vocês passem no ENEM. Mas também lembra que vocês não são um fracasso da natureza, como gostam de se avaliar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho conhecidos desempregados que se revoltaram. Recado: isso passa. E quando passar vocês vão ter apenas uma vaga lembrança do período sombrio que foi a busca por um emprego. Digo por mim, que por um bom tempo pirei desempregada e hoje em dia tenho o emprego que sempre quis. Relaxem, o universo vai dar voltas e voltas, mas vai encaixar vocês num local que o "perfil" de vocês seja acolhido com prazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que está por dentro é o que importa. Esqueçam os papéis e as máscaras.</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/00989763125603652395noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-48927012592823962672012-01-01T18:42:00.000-02:002012-01-01T18:42:45.519-02:00Carta ao meu eu criança.<div style="text-align: justify;"><i> Vi na Zero Hora hoje (mas a edição era do domingo passado, 25/12/2011) uma matéria em que pessoas <strike>nem tão</strike> reconhecidas no estado escreviam cartas pra si mesmos quando crianças. Li uma delas, escrita pelo <a href="https://twitter.com/ducaleindecker">Duca Leindecker</a> e me sacudi. Decidi fazer uma minha também.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br />
</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br />
</i></div><div style="text-align: justify;"> <b>Debora,</b> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Não me conheces ainda e talvez nem venhas a me conhecer por inteiro um dia, mas existem algumas coisas sobre as quais eu queria conversar. A vida é longa demais e de vez em quando podes te sentir perdida e sozinha, aquieta teu coração.</div><div style="text-align: justify;"> Primeiramente, aceita os nãos que a vida te dá... entendas que eles começam em casa, no amor maternal, pra que a gente aprenda que a dor de uma negativa pode ser pior do lado de fora da porta de casa. Um não sempre é incômodo, mas espernear e arrancar os cabelos não vai te ajudar. Pondera o não e tenta converter num sim. Não sabes ainda, mas uma das tuas maiores virtudes depois de velha vai ser a facilidade em manipular os outros. Ou faz melhor, tenhas humildade e aceites esse não numa boa.</div><div style="text-align: justify;"> Não existem amigos, não fica sonhando nem fantasiando sobre as tuas amiguinhas da quadra. Elas tem opinião própria, assim como tu. E tu tens defeitos, assim como elas. Vai chegar o tempo de escola e vais ver o quanto o ser humano e o tempo, se bem combinados, serão implacáveis contigo. Entende que tua intolerância à frustração e a falsidade das pessoas vão te bater na cara a vida toda, então não leva a vida tão a sério pra não machucar tanto a tua cabecinha fechada.</div><div style="text-align: justify;"> A verdade sempre vai dar as caras, seja ela procurada ou não, então não fica tentando arrancar água de pedras. Espera e mantem o coração tranquilo que as tuas dúvidas vão ser respondidas quando a vida achar que é melhor. Pára de tanta pergunta, menina! Sossega e observa. </div><div style="text-align: justify;"> Repito, Deborinha... não leva tua vida tão a sério, senão as dores são maiores. O choque vai ser uma constante pra ti, com esse coração tão aberto e essa cabecinha que acha que tudo é verdade. Existe mentira lá fora do teu quarto e, mesmo que ainda não saibas o que é isso, podes ter certeza que o mundo vai ser um incômodo constante pra ti.</div><div style="text-align: justify;"> Te preocupa com o que é mutável em ti, não com o que não é. Não tenhas complexos porque teu nariz, orelhas e boca não são como querias. Te preocupa com o que podes mudar em ti: teu pensamento. A adolescência vai chegar e vais descobrir por observar as colegas que incômodos com as feições de rosto vão tomar proporções gigantescas <strike>e vais comemorar tua falta de complexos</strike>. Mas relaxa, tu vais te livrar disso antes do que imaginas, com 8 anos. Não aceita que te digam que não és bonita, tu és... mas só vais entender isso depois de perceberes que não é só a magreza que pode abalar geral.</div><div style="text-align: justify;"> Falando em magreza, depois dos teus 5 anos vais ganhar peso. Muito peso. Não destrói tuas mãos batendo nos coleguinhas de escola por isso, tua mãe vai padecer demais a cada sinal de saída na escola. Usa tua inteligência pra "quebrar" eles. E não esquece: gaúchos não são burros, apenas não falam "você"... um dia vais ter tanto orgulho disso que as pessoas que não falam como tu falas vão te odiar.</div><div style="text-align: justify;"> Na adolescência, te mantem com a tua cabeça, vais te dar muito bem se fizeres isso. Não segue os conselhos de quem vai quebrar a cara. Mesmo que te ridicularizem por isso, um segredinho, aqui entre nós: todos os/as "populares" da tua escola não vão ter o <i>happy ending</i> que vais ter. Não deixa que as palhaçadas que te dizem te abalem. Não vão abalar. Teu nome não é Carrie, mesmo que um dia te sintas na pele dela quando chegares aos 16, isso passa.</div><div style="text-align: justify;"> Entende uma coisa: teu lugar favorito vai ser sempre dentro da tua cabeça, mesmo quando ela tá virada em um campo de guerra. Vais ter longos dias e belas noites socada dentro do teu quarto, olhando pro teto, ouvindo música e fazendo mil e um labirintos mentais na procura de ti, revirando baús de lembranças, escrevendo poemas e histórias mentalmente ... ou só pensando mesmo. Tua dispersão vai ser uma das tuas características mais fortes, lide bem com isso. Ah, e matar pessoas mentalmente é bem legal sim, não fica te culpando por isso.</div><div style="text-align: justify;"> Segredos, todas as pessoas tem os seus. Tu também vais ter os teus, não compartilha eles com ninguém se não queres que as pessoas saibam. Quem tu achas que é "melhor amigo" também tem alguém que ele acha que é "melhor amigo". Todas as pessoas tem "melhores amigos". Um segredo deixa de ser um segredo quando alguém além de ti ouve ele. Vais ter teus segredos bem guardados graças ao teu aprendizado sobre as falsas amizades e sobre individualismo.</div><div style="text-align: justify;"> Papéis, papéis, papéis... não são um problema mental digno de psicólogos... tu vais ser aficcionada por papel e lápis, vais escrever quilômetros e quilômetros de palavras. Escreve tudo que te der na cabeça, é teu escape do mundo que tanto te incomoda. Outro segredinho: teus diários vão ser iniciados no momento que adquirires escrita. E tu vais te orgulhar muito disso.</div><div style="text-align: justify;"> Não sofre por antecipação... tu vais fazer muito ao longo da vida, entende que enquanto a tragédia não aconteceu, ela ainda não é uma tragédia. Mas te conforma cedo com o que te incomoda e tenta esquecer, tua memória vai ser tua maior aliada e tua maior inimiga durante a vida inteira. Ninguém lembra eternamente uma dor, um dia ela passa e a gente esquece como foi. Acredito que nunca vais entender isso.</div><div style="text-align: justify;"> E por último, e mais importante: te deixa levar pelo vento, não te reprime tanto. Não te desacredita tanto, isso vai te podar as asas. Não te azeda tanto, não podes ser uma velha de 90 anos aos 20, só porque a vida não é como tu idealizou. Lembra do "não"? Pois é, nem depois de 100 anos vais aprender a lidar com ele. Mas não deixa ele te esmorecer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><b>Tenhas uma boa jornada, pistoleirinha...</b></div><div style="text-align: right;"><b>Longos dias e belas noites,</b></div><div style="text-align: right;"><b>Debora, aos 25.</b></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-90171829764901815242011-12-21T13:46:00.001-02:002012-01-01T18:57:37.034-02:00Ka is a (hotwheels) wheel.<div style="text-align: justify;"> Em meados de 2003 eu li um livro por duas vezes seguidas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Foi um período difícil em que eu estava numa onda violenta de emagrecimento, com uma rotina caótica e tomando remédios para emagrecer. A insônia que eu já tinha havia ido aos extremos, fazendo com que eu dormisse às 5 da manhã e acordasse logo mais às 6h45 porque tinha que sair pra dar aulas voluntárias... final do magistério, precisava de experiência pra encarar o mundo cão. </div><div style="text-align: justify;"> Naquele tempo eu era sócia de uma biblioteca que hoje em dia não existe mais, ficava no 2º piso de uma farmácia muito conhecida aqui na cidade. O preço anual era bom para uma estudante que não tinha salário nem mesada. Vivia lá dentro. Dois livros semanais para mim, um infantil pro meu irmão mais novo, retirados religiosamente nas quintas.</div><div style="text-align: justify;"> No período em que percebi que a minha insônia tomava uns ares meio psicóticos, decidi parar de jogar paciência iluminada por uma lanterna na madrugada e ler algo, já que era pra ter atividade cerebral, que fosse com algo útil. Eu não costumava ler antes de dormir porque quando eu lia, me agitava ainda mais e dormia menos ainda... mas o ponto a que eu havia chegado, não tinha o que pudesse ser pior.</div><div style="text-align: justify;"> Naquela semana optei por Insônia, um livro todo detonado, imeeeeenso, do autor que eu já era fascinada. Foi a companhia perfeita pro momento que eu passava. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Engraçado que eu sempre tive o hábito de manter diários. Sempre, até hoje... e na época eu gostei tanto de insônia que eu decidi reler. Nas duas leituras, tomei notas alucinadas de trechos que eu havia gostado do livro. Minhas citações favoritas, por assim dizer. Engraçado que o que eu mais me lembro era a fascinação que eu tinha criado pelas três deidades, citadas no livro, que comandavam a vida - uma tecia, a outra media e a última cortava. Início, duração e fim da vida de qualquer ser humano que já passou, passava ou passaria pela terra.</div><div style="text-align: justify;"> Das citações mais fodas do livro, anotei num caderno preto que eu tinha a seguinte citação:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoH9o4vd3AR2YRaTz39V7GFWJ7EeECzVi3_NyHmVAl96UP-IS2F0OVRCXL0TELGd0KJr_LduhodOJtW3U8glm5NkkVbFqGn5_FfCaOlKYT8oszDz3g_tkTAstZKx3aFTf3aW-leWTPx-sH/s1600/quote.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoH9o4vd3AR2YRaTz39V7GFWJ7EeECzVi3_NyHmVAl96UP-IS2F0OVRCXL0TELGd0KJr_LduhodOJtW3U8glm5NkkVbFqGn5_FfCaOlKYT8oszDz3g_tkTAstZKx3aFTf3aW-leWTPx-sH/s640/quote.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>" Simplesmente o que vocês chamam liberdade de escolha faz parte do que chamamos ka, a grande roda da existência." (Stephen King)</i></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Na época eu não entendia o tal KA. Nem sabia bem o que era... circulei, coloquei pontos de interrogação pra ver se anos depois eu achava uma definição que se aplicasse à tal grande roda da existência que não fazia sentido nenhum pra mim. Mas eu achava a citação fodástica. </div><div style="text-align: justify;"> Pois bem, como é conhecido, este ano tatuei o KA no meu antebraço. Lindo, cíclico, girando, comandando tudo... e foi a partir daí que o tal KA "kaotizou" a minha vida me dando twists insanos. O mais engraçado de tuuuudo que me aconteceu, são os seguintes fatos:</div><div style="text-align: justify;"> ... durante as limpezas da casa achei este caderno, e no meio da seleção do que eu guardaria e do que eu colocaria no lixo, me aparece a citação acima exposta com os benditos pontos de interrogação... eu nunca teria imaginado o quanto o KA teria me ensinado de 2003 pra cá e, principalmente, o quanto ele passaria a fazer sentido e me nortear nas horas de insanidade absoluta. Ri de mim mesma pela minha ignorância juvenil e fiquei feliz por ver que o KA era menos recente e transitório do que me parecia.</div><div style="text-align: justify;"> ... fato mais bizarro que o anterior foi o que me aconteceu hoje, menos de 30 minutos atrás: ontem numa limpeza da biblioteca da escola, a bibliotecária separou alguns títulos para doação, dentre eles - adivinhem a ironia do KA - Insônia, de Stephen King. Me senti como Roland ao receber o livro em mãos. Mas isso não é a ironia da coisa que eu chamo de pai do destino. A ironia mesmo aconteceu HOJE, AGORA. Quando, ao cadastrar livros novos na minha estante do <a href="http://www.skoob.com.br/">Skoob</a>, fui ver os dados do livro e achei um carimbo de biblioteca: o livro foi doado à biblioteca da escola por uma outra biblioteca. A biblioteca do segundo piso da farmácia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A biblioteca do segundo piso da farmácia. A biblioteca que eu era sócia. O livro que eu li duas vezes em 2003. O 2003 que tinha um caderno preto com uma citação sobre KA que me fazia um sentido apenas parcial. O sentido que eu encontrei depois de velha e tatuei. E depois de tatuada achei o caderno e relembrei 2003... ... ... KA is such a fucking little wheel...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-88287770270194445742011-10-29T10:38:00.000-02:002011-10-29T10:38:45.131-02:00Esse mundo está mesmo muito mudado<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Antigamente, era assim que se dava em cima do presidente:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/k4SLSlSmW74?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Agora é assim:</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/nzkk3ZYkpog?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">E o Dilmão, quem vai ter estômago pra encarar?</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-29207881652504841732011-10-02T18:59:00.003-03:002011-10-02T20:20:47.507-03:00de quando eu, de fato, descobri o amor<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">... para ser lido ao som de Someone Like You <i>(não precisa ler se não quiser, é só uma utilizada de blog como divã)</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/hLQl3WQQoQ0" width="560"></iframe></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Esses dias tive um surto psicótico. Daqueles de quase morrer... de chorar de soluçar como uma guria histérica que teve a primeira desilusão amorosa. E foi, tarde mas foi.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Estava em casa, na minha rotina de sempre quando, ouvindo um cdzinho, me apareceu <i>Someone Like You </i>com um solo que chama o ouvido a prestar atenção. Sentei pra sentir melhor a melodia e ver o que a gordinha tinha pra dizer. Foi o que bastou pra me destruir. Eu andava nostálgica desde o dia anterior... achava que pudessem ser efeitos de uma TPM fora de hora, ou saudade do meu Morfeu que está passando uns dias no SPA da vovó, ou stress, ou fome, ou qualquer coisa. Mas Adele conseguiu desencadear uma reação que me abriu o peito. E eu duelei comigo mesma pra botar pra fora o que me perturbava.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Assumi, entre muitas negativas e contra minha própria vontade, o que me incomodava e passou a incomodar ainda mais: assumi uma perda que eu nunca pensei que tivesse sido tão grande na minha vida, assumi um amor perdido que eu nunca assumi nem pra mim.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Nessas minhas histórias de ser fria, ser durona, de o amor não existir, vi o amor passar debaixo do meu nariz e desprezei, ignorei completamente. E nesse dia dilemático que doeu até que eu cansasse e fosse dormir, eu assumi ele, revivi tudo mentalmente e sofri o que estava engasgado desde que eu perdi a perda que eu não sabia que havia acontecido pra mim.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Não foi uma história de amor digna de filmes, mas eu a descobri minha, e me orgulho de ter tido forças pra assumir, mesmo que tarde tudo o que eu senti. Melhor que isso: exorcizei, limpei o coração e percebi erros de trajeto que nunca tinham me ocorrido antes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Posso dizer que não é o tipo de história com final heroico, nem de happy ending. Mas eu consegui expor o que me aconteceu durante todo o período que me estremeci de paixão em uma carta quilométrica que enviei logo que coloquei o ponto final. Pedi que não me fosse enviada resposta. Não quero repensar essa história, ela terminou no momento que eu consegui tirar aqui de dentro meu hóspede. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Vou transcrever alguns trechos da carta, vale a pena ser lida novamente (por mim mesma). Se leu até aqui, não espere nomes. Quem conhece a história, conhece. Quem não conhece, não precisa saber de quem se trata.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"></span><br /><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i>"(...)Vou evitar as formalidades clássicas... nunca fui formal e nem vou ser agora. Sabes como sou, não preciso de apresentações. </i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Hoje, por um acaso do destino, baixei uma música que te tirou de onde eu te mantinha trancado dentro de mim. Se quiser parar de ler, agora é a hora. Antes de eu soltar tudo que eu nunca soltei de fato... aquilo que eu mantive velado até agora que tomei coragem pra abrir meu peito. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>A música diz o seguinte: </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>'I heard that you're settled down </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>That you found a girl and you're married now </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>I heard that your dreams came true </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Guess she gave you things, I didn't give to you </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Old friend </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Why are you so shy? </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>It ain't like you to hold back </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Or hide from the light </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>I hate to turn up out of the blue uninvited </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>But I couldn't stay away, I couldn't fight it </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>I hoped you'd see my face and that you'd be reminded </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>That for me, it isn't over </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Never mind, I'll find someone like you </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>I wish nothing but the best for you, too </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Don't forget me, I beg, I remember you said </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Sometimes it lasts in love </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>But sometimes it hurts instead </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Sometimes it lasts in love </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>But sometimes it hurts instead </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>You'd know how the time flies </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Only yesterday was the time of our lives </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>We were born and raised in a summer haze </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Bound by the surprise of our glory days </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>I hate to turn up out of the blue uninvited </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>But I couldn't stay away, I couldn't fight it </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>I hoped you'd see my face and that you'd be reminded </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>That for me, it isn't over yet </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Never mind, I'll find someone like you </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>I wish nothing but the best for you, too </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Don't forget me, I beg, I remember you said </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Sometimes it lasts in love </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>But sometimes it hurts instead </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Nothing compares, no worries or cares </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Regrets and mistakes they're memories made </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Who would have known how bitter-sweet this would taste </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Never mind, I'll find someone like you </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>I wish nothing but the best for you, too </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Don't forget me, I beg, I remembered you said </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Sometimes it lasts in love </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>But sometimes it hurts instead </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>Sometimes it lasts in love </i></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><i>But sometimes it hurts instead'</i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><i><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Eu imagino que a essas horas já estejas com tudo mais do que entendido, mas eu preciso falar... e como falar não dá de ser olho no olho, eu decidi escrever. </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>A verdade que eu nunca assumi foi o quanto tu mexeu comigo desde o começo... de uma forma que nunca ninguém mexeu e, apesar do senso comum que isso soa, eu realmente te amei e nunca consegui te tirar da minha cabeça. Nem depois de tanto tempo. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Não pensa que isso foi depois de esse ou aquele ocorrido. Não. Não tem nada disso. Foi antes disso que tu já tinhas te entranhado na minha cabeça, foi no começo,(...)... as tuas trollagens, tuas risadas. O conjunto da obra me ganhou. Eu, que sempre tinha sido tão fria e durona me vi amolecendo pouco a pouco por uma criatura (...) que eu nem sei daonde surgiu, contando uma piada idiota de “bom diaê” e que marcou. O DVD de asneiras com o Bátema e uma foto do primeiro churras no menu principal, as piadas idiotas em horas indevidas(...)bolão de lovely... bah, e as cantorias? Nunca mais ouvi My Immortal e Refrão de Bolero. </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Foi só besteira juvenil... mas mesmo hoje não esqueço da tua voz, da tua risada mais histérica, e nem do teu cheiro que eu pouco tive a oportunidade de sentir. Teu lábio marcado... ahahaha. Nem sei o que comi ontem, mas lembro cada detalhe teu. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Acontece que o destino mandou e foi como tinha que ser desde o início. Não estou te pedindo nada, nem quero que me respondas, só quero me abrir e ver se me livro desse peso que eu carrego desde que cruzei contigo a primeira vez na FURG. Tu, as tuas bermudas de mil bolsos e o teu caminhar mancado por causa do long(...). </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Toda aquela pose de machona que eu levava, tudo mentira... quer dizer... mentira a partir do momento que eu percebi o quanto me movias. Eu tinha medo de te assustar, de fazer com que te afastasses de mim se eu um dia tentasse falar algo. E eu até cheguei perto de te falar aquela vez no lago (...) lembra? Mas nunca consegui. Não era por falta de coragem... era por achar que eu precisava te ter próximo, nem que fosse só como amigo. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>E aí veio o tempo em que (...) a distância pegou pra mim. Perdi a conta das noites que passei em claro escrevendo escrevendo escrevendo sem fim e aos prantos pensando uma maneira de conseguir tocar adiante as coisas. Não que eu fosse morrer, mas ficou mais difícil. Mas apesar disso, tu te mostraste leal a mim, não sumindo. E não sabes o bem que tu me fazias quando ias no departamento pra jogar conversa fora... e eu, sempre desajeitada, acabava correndo contigo (...). Eram uns poucos minutos, mas tu iluminavas meu dia com aquilo. E as idas ao Rosa nas sextas... era tudo o que mantinha meu pé no chão. </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Foi quando veio teu namoro, e eu nunca vou esquecer o dia que (...) te vi com ela, no fim de um beijo. Naquela noite eu bebi tanto, tanto, mas tanto... que era anormal pro meu padrão de bebedeira. Escrevi tanto, risquei, rimei, rasguei. Queria esquecer, queria afogar o que eu tinha visto, queria sumir, louca e bêbada pela rua. Só piorou. E foi aí que a minha coragem de tentar te dizer qualquer coisa se esvaiu de vez. Esgotou, acabou completamente. Zero XP. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>A partir daí eu me enlouqueci... bebendo, saindo, dando em cima de geral porque eu tinha que me vingar, eu tinha que fazer doer em ti como doeu em mim. Mas eu sabia que o poço era seco, que não ia sair dor de lado nenhum. Estavas feliz e eu não podia estragar isso com acessos infantis de perdedora. Meu jeito foi o afastamento. Foi quando eu achei [alguém] e achei que gostava dele e achei que era feliz ao lado dele. Foi a pior coisa que eu podia ter inventado. Mas eu toquei em frente, esperando te substituir. O que eu não sabia era que eu não ia conseguir. </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>E o relacionamento andou,(...) e eu me separei (...) do canalha. E eu sofri mais ainda, e eu chorei mais ainda... e bebi mais ainda, não dormia, não comia e já quase não tinha mais vida. E não foi por ele toda essa apoteose de fiasco, foi por me deparar mais uma vez com a verdade de não poder te ter, e por me sentir (como agora) impotente perante a situação. Me feri, me incomodei na busca de um escape. E não deu. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Em 2009 eu tive uma apresentação na qual eu falei sobre “Friendship”... e eu fiz um vídeo com o nosso grupo clássico de caos (...). O grand finale foi a última vez que <a href="http://www.youtube.com/watch?v=A-O0Dbip2go">cantei My Immortal</a>. Um colega tomou tua posição ao violão e eu cantei. Foi a pior vez que cantei. A voz não saía e eu só queria chorar. A tua ausência foi a minha fraqueza e insegurança... não só a tua ausência ali do meu lado, mas fora da minha vida. </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Os anos se passaram, o nosso contato apesar de menos freqüente nunca foi cortado e veio a tua formatura. Tu, lindo, togado e discursando... me enchi de orgulho como se fosse algo meu. E chorei escondida no meio do público por saber que era ali que acabava de vez todo e qualquer contato. Estavas indo (...). Era game over pra mim, mais do que já havia sido desde 2006. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>E mais tempo se passou... não teve ano que eu não lembrasse do teu aniversário, mesmo não falando nada. Não teve noite que eu não tenha deitado a cabeça no travesseiro sem direcionar ao menos um pensamento, uma energia pra ti. Não teve poema que eu tenha escrito que não tenha um pedaço teu. E, apesar de toda essa dor que eu carrego escondida, muito me conforta saber que tens tido uma vida feliz (...). </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Não vou te alugar mais com tantas lágrimas que já proferi por aqui. A carta toda está permeada de “chorei” , “bebi” e “sofri”. Não quero que penses que o que senti por ti só me trouxe dor. Pelo contrário... era o que me estimulava a cada dia que eu pensava na possibilidade de te ver, ouvir tua voz, ver teu sorriso escancarado, nem que fosse só de passada e ouvir o que tinhas pra dizer, mesmo quando eu ficava nervosa que nem guria nova e virava café por cima de mim mesma na tua frente. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Gosto de relembrar tudo o que passei do teu lado, mesmo sabendo que eu vivi um platonismo que eu mesma criei. E gosto de saber que eu não sou tão fria para sentimentos como eu sempre pensei que fosse. Fico feliz em ter tomado forças pra admitir pra mim mesma e, conseqüentemente, pra ti o que sinto. Acho que agora eu te exorcizo de vez. </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Estou descobrindo que ter te mantido trancado num quartinho num canto do meu cérebro não foi solução, tu sempre deu um jeito de escapar de lá e me assombrar, me lembrando que fracassei... o segredo era ter te desprendido de mim desde o início. Parece assunto de esquizofrênico, mas só eu sei como foi conviver com as lembranças de ti. Mas esquece... esquece isso tudo que falei aqui, esquece... eu só precisava mesmo desabafar, me abrir... pra dizer que eu nunca te esqueci, que tu nunca saiu da minha cabeça... nem do coração. Por mais difícil que tenha sido pra mim, agora eu vejo que abrir o jogo é menos trabalhoso do que lidar comigo mesma nas noites em que sonho contigo e acordo feliz como uma boba alegre. E não te preocupa, eu não vou “babar muito pelo Sawyer” (lembra dessa dedicatória no DVD?)... eu já babei demais foi por ti. E acho que estou cansada de tanto carregar esse incômodo em mim... não que tu sejas um incômodo, nunca foste. Mas as lembranças e a frustração se tornaram incômodos constantes. Há muito tempo. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Já me estendi demais e nem sei se chegaste até aqui, mas fica tranqüilo. Eu vou bem por fora. Me formei, Saí de casa, fiz meu piercing, me tatuei... estou levando a vida que sempre quis. Sou professora de inglês, ganho bem, crio gatos, sou administradora do stephenking.com.br e até na Polônia eu já andei dando entrevista sobre Stephen King. Estou vivendo das minhas paixões. Só faltou uma... e dessa eu estou tratando de esquecer. </i></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: justify;"><i>Te agradeço, (...)... por seres quem és, por teres sido quem foste comigo em todas as ocasiões, porque mesmo quando foste mais troll nos deboches, ainda assim foste de uma gentileza bárbara comigo. </i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><i>Quem sabe um dia a gente se reencontra. Um beijo, dessa vez, o último. Te amo. </i></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i><div style="text-align: -webkit-auto;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: italic;"><br /></span></div><i><div style="text-align: justify;"><br /></div></i></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><div style="text-align: right;"><i>Debora."</i></div></span>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-58538421781857774902011-05-18T21:48:00.000-03:002011-05-18T21:48:23.500-03:00A casa de bonecasQuando eu era criança, minha graça era montar tooooda a casa de bonecas nos mínimos detalhes... a Barbie sentadinha na salinha esperando o Ken voltar do trabalho.<br />
<br />
... quando o Ken chegava, passava o tufão: a minha graça era fazer o Ken destruir toda a organização da casa ao maior estilo troll, com chutes e bundadas na mobília, para sofrimento da pobre Barbie.<br />
<br />
Mas... agora com o microhome, organizo tudo minuciosamente e faço toda a força do mundo pra não bagunçar tudo jogando roupas no chão, toalha molhada na cama e louça suja na pia.<br />
<br />
É... as coisas mudam, véi!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://i52.photobucket.com/albums/g37/philipe3d/112071384_06fe0168e1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://i52.photobucket.com/albums/g37/philipe3d/112071384_06fe0168e1.jpg" width="213" /></a></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-74679494077019162722011-04-17T16:11:00.000-03:002011-04-17T16:11:37.746-03:00Afinal, qual o objetivo disso? - pro casal patético não me incomodar mais.<div style="text-align: justify;"> Eu tenho um ex que tem uma ex que sempre torna a ser a atual dele e, consequentemente, ela sempre volta a ser ex dele. A guria é louca por ele... mas tem uma coisa: ela não esquece de mim.</div><div style="text-align: justify;"> Esses dias me toca o telefone e vem a insana da guria jurando de morte que estava me ligando de boa (depois de dar meu msn em sala de sexchat, fazer comunidades contra mim e me difamar por todos os meios virtuais possíveis e imagináveis). Aceitei a ligação dela pra dar corda <s>afinal eu adoro enforcamentos.</s></div><div style="text-align: justify;"> Pois e não é que a história deu um nó tão grande que o bombardeio foi constante. Fui me fazendo de tosca até a coisa tomar proporções insustentáveis e virei a mesa dos dois. Só que agora o problema é o seguinte: ele não some do meu Orkut e o único assunto que ela aborda é o meu nome. Isso sem contar nas sms constantes por parte dos dois. </div><div style="text-align: justify;"> O que eu não consigo entender é: por que mexeram com quem estava quieta? (euzinha) e por que eles não aguentam o problema que é deles sozinhos?</div><div style="text-align: justify;"> Talvez isso ocorra porque ele não tem caráter e apronta o que quer com quem se relaciona, se esconde numa cara de "ai coitadinho de mim" e mente tanto que nem ele mesmo sabe se ele é uma mentira. É o tipo do cara que a gente não acredita nem se o nome dele é o nome que ele diz ter... vai que a identidade é falsificada? </div><div style="text-align: justify;"> Já a guria é do tipo submissa, ele manda ela obedece, independente do que ele peça. Ela sofre e sofre abertamente, assume pra quem queira saber o quanto é louca pelo pinocchio e faz o tipo machona: se ele não resolve o problema da piriguete na volta, ela vai e fecha o pau com a piriguete. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Não me importo nem com a miséria de caráter dele, nem com a miséria de auto estima dela. Talvez por isso eu tenha me aproveitado da situação que já estava caótica pra dar nos dedos dos dois. Incentivei o falatório e só esperei o envio dos logs de um pro outro. Fora as sms que repassei de um pro outro pra colocar lenha na fogueira. Não mandei me tirarem do meu canto e me meterem no barraco que era deles. Agora, é esperar 48hs e os orkuts deles estarão como "namorando", depois de todas as merdas que um falou do outro. E por que eu tinha que ser metida no problema?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Espero que tenha servido de lição pros dois mimosos a minha colaboração na ruína deles.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://celtic.theoffside.com/files/2009/09/trollface.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://celtic.theoffside.com/files/2009/09/trollface.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-18373296544912149072011-03-31T12:21:00.000-03:002011-03-31T12:21:48.584-03:00Oiiii<div style="text-align: justify;"> Bah, blog querido... eu bem sei da minha ausência exagerada. Mas a vida tem andado numa correria só.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Essa vida de professora tem sido bem ocupada e cansativa, mas as compensações de todo o loqueiro são enormes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Agora mesmo estou na biblioteca da escola, escondidinha no escuro, aproveitando o horário de almoço e o notebook que sequestrei de uma colega pra vir aqui aloprar o blog. Não tenho muito pra falar e, na realidade, estou mais é dando voltas e voltas no meu próprio pensamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Preciso postar muitas coisas que andei pensando e escrevi a lápis em um bloquinho. Assim que eu tiver uma brecha eu venho aqui expressar isso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> No mais, queria dizer que muitos dos meus planos pra 2011 estão se concretizando antes do que eu previa - bem antes pra dizer a verdade- e de forma graciosa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Espero que todos os que me acompanham e me perdoam por ser tão relapsa estejam tão bem, felizes e de alma tão leve quanto eu tenho estado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Antes de dar tchau, uma breve história de alunos pra alegrar a tarde do povo aí do outro lado da tela:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Primeira semana de aulas foi um frisson o fato de eu ter um piercing na língua... as crianças alopraram com mil perguntas do tipo: doeu? como tu comes? nunca engoliste nenhum piercing? tem que tirar pra falar?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Mas como toda a alopração um dia acaba, a febre passou. Numa linda tarde, troquei o piercing para ir trabalhar e me vem o diálogo fenomenal:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Tia, piercing rosa?</div><div style="text-align: justify;">- Sim, Fulaninha.</div><div style="text-align: justify;">- Furou de novo?</div><div style="text-align: justify;">- Não, né Fulaninha?</div><div style="text-align: justify;">- Ah tá.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Vem a coleguinha que estava atrás na fila e explica, toda prosa, porque o piercing era diferente:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Ai, Fulaninha! Não vê que a tia pintou o piercing prata??? ... ô tia, não tem perigo da tinta sair e te matar de "envenenar"?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Nessa hora, a cara de pastel da "tia" impera.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJIn7Kap4hXRI80ieAXv6yXDa_Z8HCmESHAwnnE7dem02f3EX-DWVOmU6eB0zxfW7Ie9evJ5IrsQW0a8q8SdgStyLGSoEWYGiXhNfOlK1W6IehXKTncNluCvLMi2_F_lyb0qAKLLYdxHk/s320/Pastel.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJIn7Kap4hXRI80ieAXv6yXDa_Z8HCmESHAwnnE7dem02f3EX-DWVOmU6eB0zxfW7Ie9evJ5IrsQW0a8q8SdgStyLGSoEWYGiXhNfOlK1W6IehXKTncNluCvLMi2_F_lyb0qAKLLYdxHk/s320/Pastel.bmp" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-39582498668389188232011-02-12T14:10:00.001-02:002011-02-12T15:22:58.872-02:00Eu nunca esqueci daquela fita<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Eu nunca esqueci daquela fita.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Era uma fita amarela, muito velha e já manchada pelo tempo. Ela tinha uma música que eu gostava muito e para mim havia sido um grande achado, aos 15 anos, encontrar aquela fita com justamente aquela música no meio de tantas fitas velhas que herdei de meus pais.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Eu ouvia aquela música incansável e repetidamente por horas a fio. Terminada a música, rebobina, ouve de novo. A prática era tanta que eu sabia o tempo exato de apertar o RR e o Play novamente. Ouvia que me acabava e cantarolava baixinho acompanhando a música que eu não sabia pronunciar inteira por ser cantada em outra língua.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Arranjei um namoradinho e abandonei minha amiga fita. Um namoro tão conturbado quanto todos os que viriam depois seriam, mas eu nem sabia disso. Meu mundo ainda era todo cor de rosa.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Meu primeiro namorado era muito musical, gostava das mesmas coisas que eu gostava em termos musicais e acabei emprestando minha música pra ele. Minha fita. Minha música.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Um dia terminamos e minha fita ficou com ele. Fiz questão de reaver tudo o que era meu, inclusive a fita.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Lembro como se fosse hoje a fúria que me acometeu a colocar a fita no rádio e ela ter apenas silêncios... um pássaro... uma risada... silêncios... e mais pássaros... e a minha psicose cega me tomando no meio daquele silêncio todo buscando qualquer coisa que pudesse incriminar o maldito primeiro ex-namorado que apagou minha música, minha fita, minha essência dos 16 anos. E na minha loucura não ouvi nada além de pássaros, uma tosse, algumas risadas, e a minha imaginação psicótica seguindo uma sequência mórbida de busca e ataque, assassinando o meu primeiro ex-namorado brutalmente em silêncio no fundo da cortina de silêncios tecida pela minha fita, e a minha música.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Eu nunca esqueci daquela tarde psicótica de primavera...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">... em que o ódio gritou aos meus ouvidos pela primeira vez.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://downloads.open4group.com/wallpapers/fita-k7-tocando-guitarra-bf97a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://downloads.open4group.com/wallpapers/fita-k7-tocando-guitarra-bf97a.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-89085509744323668582011-02-10T14:57:00.001-02:002011-02-12T15:27:54.685-02:00Students... students...<div style="text-align: justify;">" Nós somos amigos, não?"</div><div style="text-align: justify;">"Não somos mais, estás expulso do clube dos meninos!"</div><div style="text-align: justify;">"Mas me deixa entrar, eu sou teu amigo!"</div><div style="text-align: justify;">"Tu emprestou teu giz de cera pra uma menina, não és mais aceito!"</div><div style="text-align: justify;">(conversa entre dois alunos de 5 anos durante uma atividade de pintura)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Engraçado que, passe o tempo que passar, as crianças continuam com os mesmos valores e "menino-no-clube-dos-meninos" ou "meninas fora".</div><div style="text-align: justify;">Acho que uma das maiores vantagens de ser professora é poder remontar meu passado debaixo de meus olhos com meus alunos desempenhando personagens que já me são velhos conhecidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.baboseira.net/galeria/albums/uploads/bebes_e_criancas/bebe_fazendo_a_barba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.baboseira.net/galeria/albums/uploads/bebes_e_criancas/bebe_fazendo_a_barba.jpg" width="280" /></a></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-71990688545685553332011-02-02T16:27:00.000-02:002011-02-02T16:27:32.086-02:00Blogada em outros blogs<div style="text-align: justify;"> Bom, como não é de conhecimento e muita gente, faço parte do blog <a href="http://projetomeioquilo.blogspot.com/">Projeto Meio Quilo</a> . E andei dando umas blogadinhas singelas e, como habitual, beeem espaçadas (a mais relapsa).</div><div style="text-align: justify;"> A quem interessar possa, ainda hoje bloguei <a href="http://projetomeioquilo.blogspot.com/2011/02/um-belo-dia-resolvi.html">esta bizarria</a>. </div><div style="text-align: justify;"> Beijos e aguardem novidades no blog <a href="http://sejaumadiva.blogspot.com/">Seja uma Diva</a>.</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-91940828010532702112011-01-25T13:45:00.001-02:002011-01-25T13:53:25.631-02:00Minha primeira vez - too sexy for your party Fim de tarde é uma belezura ir pra um conjunto de apartamentos aqui perto de casa pra "balangar as perninhas" nos bancos e chimarrear. Pois foi numa dessas que vivi grandes aventuras ligando pro 190. Senta e escuta essa :<br />
Chegando ao tal local do chimarrão, eu e uma amiga notamos um cara deitado à beira da faixa apagado, encolhido. Okay, deve estar tirando uma sonequinha antes da próxima garrafa de cachaça.<br />
Achamos nosso banco na feição da sombra, fizemos o chimarrão e começamos a matraquear... fofoca dum, veneno do outro, risada de mais um e assim por diante. Uma hora se passou, duas horas se passaram e o tempo foi indo, a noite caindo e o cara deitado, estando no nosso campo de visão, não parecia respirar.<br />
Eu, sempre muito impulsiva e histérica olhei pra minha companheira, a <a href="http://gwapes.blogspot.com/">Gabi</a>, e declarei solenemente: Ele está morto, vou ligar pro 190!!!<br />
Depois de uns momentos de reflexão, olhares nervosos e risadinhas escondidas nas mãos, liguei. Obviamente não afirmei que o cara estava morto porque eu não tinha como atestar um óbito estando a alguns metros de distância do cara "morto" e sem um diploma na área de medicina. E se fosse um estado cataléptico temporário?<br />
Exatamente 9 minutos depois da ligação chega um brigadiano de motoca pra ver o suposto defunto. O cara se levanta lindamente, conversa com o oficial e, num momento de genialidade, o brigada pede que o bêbado cante uma canção pra ele e o bêbado, bem afinado, diga-se de passagem, assovia uma canção de Roberto Carlos, se levanta da grama, espaneja a sujeira e toma rumo.<br />
Os mortos não são mais os mesmos.<br />
<br />
... é gentchy...não foi a primeira vez mais legal, mas foi a MINHA primeira vez! (ligando pro 190) BAZZINGA!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRWOkqQk5sTDa0CbLl73NuVbtp-uvb9_AtLAhI-h6nVlbt8VwgZ&t=1" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRWOkqQk5sTDa0CbLl73NuVbtp-uvb9_AtLAhI-h6nVlbt8VwgZ&t=1" width="317" /></a></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-22636119003148798812010-12-03T19:17:00.001-02:002010-12-04T22:47:49.426-02:00Carta aos meus alunos<div align="justify">Pê... ssuaaaaaal!!! *aos berros*</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Hoje a chamada gritada por aqui é um agradecimento.</div><div align="justify">Se 2010 foi um ano caótico pra mim, com muitas dificuldades, correrias, noites em claro e tudo de bizarro a que eu tive direito, vocês foram o lado bom disso.</div><div align="justify">Claro que não podemos esquecer as milhares de incomodações, as chamadas de atenção, os xixis e as centenas de bilhetes ( O aluno está apresentando comportamento inadequado blablabla matou o colega com uma folha de papel. Favor conversar com o aluno sobre atitudes. Teacher Debora. Ciente:______) mas isso foi parte do crescimento - de vocês e meu - considerando que eu não acho que ser professor seja apenas para ensinar a matéria, acho que além disso eu deixei algo pra vocês (do tipo: não seja um demo na escola ou você será professor de inglês e corintiano como eu).</div><div align="justify">Agradeço a cada um de vocês que dividiu o 2010 comigo. Foi um prazer <strike>quase sexual</strike> imenso ter conhecido cada um de vocês, as histórias, o riso, a caligrafia. Esse envolvimento foi essencial pro MEU aprendizado. Podem ter certeza que aprendi com cada um de vocês mais do que vocês aprenderam comigo, repetindo intermitentemente I-you-he-she-it ou... O que eu uso para marcar negação? No? Not?</div><div align="justify">Agradeço aos que me ajudaram com meus estágios. Foram essenciais numa etapa importante da minha vida.</div><div align="justify">Agradeço aos que se tornaram meus amigos íntimos, em vários momentos as conversas foram cruciais para me aliviar o peso da alma, a força de vocês me revigora.</div><div align="justify">Aos meus alunos do projeto, espero um dia encontrar vocês autografando seus livros. Me encho de orgulho cada vez que releio os trabalhos produzidos por vocês, vocês são geniais!</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Pros pestes: é, parece que vocês não me enlouqueceram, apesar da insistência em tentar me pirar. Apesar de toda a incomodação que vocês tentaram me dar, sorry... eu sou mais teimosa e insistente que vocês ;) Tentem com outro professor, talvez vocês consigam fazer a pessoa se desesperar.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Pros calminhos: ... é, acho que não são muitos. Obrigada por manterem a calma e não tentarem matar seus colegas mais alucinados.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">A todos: hoje estou cansada, detonada, festa e festa de encerramento... trezentos amigos secretos, comilanças, risadas, funk, pagode e choradeira. Ainda tenho mais um evento hoje e só o que me passou pela cabeça o dia inteiro hoje foi: por que tão rápido? Certamente se eu ainda fosse aluna pensaria: ê!!!! Acabou essa merda!!! Mas como professora vejo que eu inverto o pensamento. Sei que foram noites em claro corrigindo coisas, preparando coisas e pensando o que poderiam pensar de mim os meus pupilos... mas agora que o ano letivo acabou tudo o que penso é: por que tão rápido?</div><div align="justify">Dizem que quando as coisas são boas, o tempo passa rápido. Talvez por isso eu não tenha sentido o ano voar entre meus livros, papéis, correções e agendas. 2010 pra mim foi ruim, péssimo, mas os meus alunos me renovaram a cada encontro e me mostraram o lado bom do ano: eles.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Meus alunos Coca Cola: amo vocês! Não sejam malas, tá?</div><div align="justify">Torço sempre pelo sucesso de vocês, independente do rumo que tomaremos.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Beijos da dramática chorona</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Debby.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7cj4E5gMx7tUvKTjtIolSIUBEobqyCbqPjwZXGTklaxahR_ghXALRj32vuTrjIVzq_bHA5YpvM63HOZh_AuQLLRrtmz5pMZrpBlqMgHSDly1wufaMCP51FlnJ54km42r2c9ZmEWGDbZFT/s1600/bebe_chorando.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7cj4E5gMx7tUvKTjtIolSIUBEobqyCbqPjwZXGTklaxahR_ghXALRj32vuTrjIVzq_bHA5YpvM63HOZh_AuQLLRrtmz5pMZrpBlqMgHSDly1wufaMCP51FlnJ54km42r2c9ZmEWGDbZFT/s320/bebe_chorando.jpg" width="234" /></a></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-90915466515484865662010-12-02T19:34:00.000-02:002010-12-02T19:34:25.888-02:00Enlouquecendo de vezGeeente, eu sei que meu blog tá morrendo de teia de aranhite aguda, mas eu ando tão sem tempo que eu ando meio que rezando que a insanidade mental se estabeleça duma vez no amendoim que eu nomeio cérebro.<br />
Tô cheia de histórias pra contar, daquelas que só eu encaro, mas por agora fico só deixando meu oi e dizendo: to ficando doooida de tanta falta de tempo.<br />
<br />
<br />
Murphy poderia criar dias de 3546544687 horas pra eu dar conta de tudo e ainda ter tempo de ler, crochetar, fofocar, ver <strike>porn na internet </strike> uns filmes de fundo cult e essas <strike>putarias</strike> coisas todas.<br />
<br />
<br />
Beijos suicidas e saudades!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://pspmedia.ign.com/psp/image/article/819/819767/psp-slim-lite-au-photo-feature-20070912071301395-000.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="http://pspmedia.ign.com/psp/image/article/819/819767/psp-slim-lite-au-photo-feature-20070912071301395-000.jpg" width="320" /></a></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-39055025352342696632010-07-22T21:06:00.000-03:002010-07-22T21:06:12.442-03:00Pérolas de pessoas legais =)Minha mãe sofreu um avc em novembro do ano passado, isso não é novidade pra ninguém. O fato é que houveram sequelas, minha mãe tem a visão limitada, às vezes tem dificuldades de equilíbrio, mas é raro e, mais raro ainda, são as vezes que o corpo não responde a comandos cerebrais. Convive bem com os problemas e leva uma vida normal, faz as coisas dela, só não pode querer abusar dos olhos que a cabeça dói.<br />
<br />
Esses dias recebemos uma visita inesperada e a criatura diz assim pra mamãe:<br />
<br />
- Eu não sei o que seria de mim sem poder ler. (Minha mãe era uma leitora compulsiva antes do avc)<br />
<br />
***SILÊNCIO ALTAMENTE CONSTRANGEDOR***<br />
<br />
Olhei para a ostra com a minha melhor cara de deboche e penso: uma boa sugestão seria dares o teu cu pra distrair, o olho do cu ainda funcionaria, apesar do avc ;)<br />
<br />
Obviamente não pude falar nada disso. Que merda!<br />
<br />
Quando as pessoas não tem o que falar de bom, elas deveriam calar a boquinha. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDsavwC29j3gkmzyzehYh15kDEcSm8tiYgpkFwU8qoNZtTHqRgRJ6Hg9Xy84459W8w0GaOuUXXIjl9P1vEtENhvhwwFPYd-_xCtZeOLtk_wwVs7sL_BtaVXmbpdTfwzYHJuFF4i4Mz4K0d/s1600/filho+da+puta6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDsavwC29j3gkmzyzehYh15kDEcSm8tiYgpkFwU8qoNZtTHqRgRJ6Hg9Xy84459W8w0GaOuUXXIjl9P1vEtENhvhwwFPYd-_xCtZeOLtk_wwVs7sL_BtaVXmbpdTfwzYHJuFF4i4Mz4K0d/s320/filho+da+puta6.jpg" /></a></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-15125229278714200232010-07-01T02:24:00.000-03:002010-07-01T02:24:05.122-03:00O caderno da discórdia.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA7oYQeEs_eYmP7SELyzLfUaKkRDwgTzeLoy1Dvj-n3g8Q0KtlNMGFfSpey-OSHx2o61CsvcdDdPaR3Tm-6NUXr0suhwQh5CzvVIHaMiHmxVb4P4cCLI4Rs9Ls5-BkIplB7MV8Q2VYLMJn/s1600/img147.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA7oYQeEs_eYmP7SELyzLfUaKkRDwgTzeLoy1Dvj-n3g8Q0KtlNMGFfSpey-OSHx2o61CsvcdDdPaR3Tm-6NUXr0suhwQh5CzvVIHaMiHmxVb4P4cCLI4Rs9Ls5-BkIplB7MV8Q2VYLMJn/s400/img147.jpg" width="300" /></a></div><br />
Ganhei uma capa para caderno em EVA, comigo ilustrada, feito por uma aluna.<br />
<br />
Mas como nenhuma alegria pode ser completa, sempre tem a babaca:<br />
<br />
- Que capa linda, tu que fizeste?<br />
- Não, uma aluna me deu. Uma graça né?<br />
- Um amor mesmo, adorei a bonequinha.<br />
- É, a aluna disse que a bonequinha sou eu, por isso o cabelinho assim e tal.<br />
- Ah, mas ela tá muito simpátiquinha, podes ficar te achando agora, ela te vê mais magra, viste só?<br />
<br />
Não vou reproduzir o resto da conversa porque posso ser indiciada por assassinato COM intenção de matar.<br />
<br />
<br />
Só pra relembrar e pra que fique claro, vou escrever em negrito e CAPS porque isso é uma gritaria bárbara sobre um assunto que eu tô de saco cheio de falar sobre:<br />
<br />
<br />
<span style="color: red;"><b>EU TÔ POUCO ME FODENDO PRA MINHA FORMA FÍSICA, ENTÃO NÃO ME HOSTILIZA OU ME INCOMODA POR EU SER GORDA PORQUE EU NÃO VOU ME OCUPAR EM PENSAR SOBRE O QUE VAI SER DITO.</b></span><br />
<span style="color: red;"><b>SE EU TE INCOMODO POR SER <u>OBESA MÓRBIDA</u>, GUARDA TEU INCÔMODO PRA TI. </b></span><br />
<span style="color: red;"><b> NINGUÉM PAGA O QUE COMO, SE COMO A MAIS OU NÃO. NINGUÉM BANCA O QUE VISTO, SE SAI MAIS CARO OU NÃO POR EU VESTIR NÚMERO 80 E NINGUÉM TEM NADA A VER SE O MEU CORAÇÃO VAI EXPLODIR PORQUE EU PESO 250 QUILOS.</b></span><br />
<span style="color: red;"><b>EXISTEM DIFERENÇAS E ESSAS DEVEM SER RESPEITADAS. EU ATURO OS CHATOS, OS DEPRESSIVOS, OS INVASIVOS, OS IMPERTINENTES E TODOS OS DEMAIS QUE ME INCOMODAM SEM VER ISSO COMO SENDO DEFEITOS DELES, SÃO DIFERENÇAS QUE MERECEM RESPEITO. AGORA EU VOU TER QUE ATURAR HOSTILIDADE POR SER GORDA ATÉ QUANDO?</b></span><br />
<span style="color: red;"><b>NÃO SOU MAGRA, NÃO SOU LOIRA, NÃO SOU EDUCADA E NÃO SOU SIMPÁTICA. OU APRENDE A CONVIVER OU CALA A BOCA E NÃO ME ENCHE O SACO, PORQUE EU JÁ CANSEI DE MANDAR GENTE IR SE FODER PORQUE ESTAVAM ME HOSTILIZANDO.</b></span><br />
<span style="color: red;"><b>A VIDA É MINHA, SACOU? NÃO TORRA O SACO! EU NÃO PERGUNTO PRAS PESSOAS POR QUE É QUE ELAS FICAM TANTO TEMPO SEM SEXO A PONTO DE VIREM ME AZUCRINAR A VIDA, POR QUE MOTIVO ELAS VEM ME IMPORTUNAR? </b></span><br />
<span style="color: red;"><b>NÃO GOSTO DE PERGUNTAR PROS OUTROS O MOTIVO DE ELES SEREM CHATOS ENTÃO, QUE DIFERENÇA FAZ SABEREM SE EU SOU GORDA POR GENÉTICA, POR PROBLEMA DE TIREÓIDE OU POR COMER MESMO????</b></span><br />
<span style="color: red;"><b>NÃO SOU MENOS QUE NINGUÉM, NÃO POSSO MENOS QUE NINGUÉM E NEM TENHO LIMITAÇÕES POR CAUSA DO MEU FÍSICO. O DIA QUE EU TIVER, O PROBLEMA É DE QUEM MESMO??? M-E-U = MEU MEU MEU! </b></span><br />
<span style="color: red;"><b>ENTÃO, FAVOR IR FODER UM POUQUINHO QUE O PROBLEMA DE VOCÊS É FALTA DE SEXO E DE SE OCUPAR. VEJAM SE VÃO DAR O CU PRA SE PREOCUPAREM COM A DOR DO PÓS-OPERATÓRIO AO INVÉS DE SE PREOCUPAREM COM A MINHA GORDURA. </b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="color: red;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="color: red;"><span style="color: black;">E pra minha aluna: eu adorei a capa do meu caderno! Muito lindo teu trabalho e tua boa intenção comigo ^^</span><b><br />
</b></span><br />
<span style="color: red;"><b> </b></span>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-14501154661726076022010-06-24T04:47:00.000-03:002010-06-24T04:47:05.886-03:00No cinema com os alunos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://realizacao.zip.net/images/pesando.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://realizacao.zip.net/images/pesando.jpg" /></a></div> Chego ao cinema com duas turmas da escola em que trabalho, no cinema havia outra escola na mesma sessão.<br />
Vem a babaca:<br />
<br />
- Debby! O que estás fazendo aqui?<br />
- <strike>Vim comprar uma tanga comestível e um pinto de plástico </strike> Tô de dieta, vim aqui pra me pesar.<br />
- Hahaha sempre fazendo uma gracinha, né Debby?<br />
- Ah sim, eu sou sempre uma gracinha!<br />
<br />
Depois se eu cometo um homicídio quem vai presa sou EU!Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-72343321667104840232010-06-17T16:53:00.000-03:002010-06-17T16:53:02.152-03:00Homens, se tê-los...Percebo que Murphy anda me mandando companhias estranhas.<br />
Isso inclui coisas disformes que tentam me dar um beijo na boca em pleno CC (beijou no CC é casamento, faz de conta que acredito e pula fora).<br />
Ah, tem outros mais, né?<br />
uhuul \o/ oo/ \oc> \\oo// <br />
Pelo menos de larva de vulcão me livrei.<br />
<br />
<br />
É nessas horas que penso no meu namorado lindo e penso "como sou feliz".<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGcQ0koPuiDqUbCWLGnfGjklf0PHHigBiRlmMW5tiScUX5LmlUOuIx-FvmBVYB30B49NXv_69QGAwQ9WgVFMSqlWdl26nKKU3usFl3JauDnozFCbRZ_6bYZ1u9jPCXSENONfOt5YS32b3z/s1600/feio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGcQ0koPuiDqUbCWLGnfGjklf0PHHigBiRlmMW5tiScUX5LmlUOuIx-FvmBVYB30B49NXv_69QGAwQ9WgVFMSqlWdl26nKKU3usFl3JauDnozFCbRZ_6bYZ1u9jPCXSENONfOt5YS32b3z/s320/feio.jpg" /></a></div><br />
<br />
Piadas internas, tudo porque não posso citar nomes aqui.Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-44925742226948887852010-04-28T13:56:00.000-03:002010-04-28T13:56:34.013-03:00My story about teaching (special to Naomi)<div align="justify"></div><div align="justify"> Ok, let's say what there is to say about teaching in my life.</div><div align="justify"> I'm an English teacher (also prepared to teach Portuguese and Literature, Elementary school, too).</div><div align="justify"> But how did I come to be an English teacher?</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"> Since I was kid, my parents used to read to me before sleeping, every single night. I remember up to now the images in my Andersen's tales that Mom used to read. My father was a comic books fan, so he used to read a lot of Disney's, Marvel's and, best of all... Turma da Mônica, by Maurício de Souza. I fell in love with Literature since then, Andersen, Monteiro Lobato, Lewis Carrol, etc were my super heroes.</div><div align="justify"> When I was 4 my father taught me the alphabet and I started trying to read one of Mauricio de Souza HQ's and until the Sunday I could read the very first speech baloon entirely I didn't stop being so stubborn on reading. I was 5 by then, my classmates couldn't read yet, I was the teachers terror.</div><div align="justify"> As soon as I started reading well, I started teaching my dolls in my blackboard. The Alphabet, the numbers, some words (they didn't know how to read yet, I needed to go calmly, didn't I?). Since I was a kid I wanted to be a teacher, but I didn't even know by that time that there were lots of subjects to be taught! So what? I wanted it and I wanted immediately!</div><div align="justify"> As I grew, I became a compulsive reader. I can't stand a day without reading, it is a disease that I got from my parents. I read everything my hands could touch. When I was 11 I had two meetings that determined my future in my "teaching dream": Leonardo DiCaprio in Romeo plus Juliet and Stephen King in The Shinning.</div><div align="justify"> My mother took me to the cinema to have my first visual contact with Shakespeare, because I had already read him then. It was the modern version of the tragedy, and I met Leo... he was the love of my life and I was going to marry him... crazyness... childish crazyness. I discovered an adress to which I could send letters, so I decided to write to him. But how could I? I realized he was not Brazilian, probably he couldn't speak my language! It was my obligation to know his language to say him how much I loved him! And... what if he appears in my house? What would I say! Oh panic!</div><div align="justify"> In the same year my father lent me a book he read more than 10 times... he challenged me! He said that I was not brave enough to read that book because it was too scary. I accepted the challenge... It was The Shinning, by Stephen King. I had no idea what was it about... I just accepted the challenge. I remember the cover, the colors of the letters, the fear I had to read that. I started that book more than twice because it was so scary for me that I had nightmares, cryed, etc etc etc. I was only 11! When I finally finished reading The Shinning, after almost a year afraid, I felt brave, I wanted more, it was so good that I couldn't have just one. I decided to research about Stephen King because I wanted to read him in his original language... and so he was North American, he spoke English. At that time it was more than an obligation, it was a life goal.</div><div align="justify"> I don't come from a rich family, I had no money to pay an English course. So I thought: I have a brain, a dictionary and English is all around. Let's try it alone, by myself. And so did I.</div><div align="justify"> When I was 14 I started High School in a program that prepares people to be teachers in elementary. I took it seriously and started working as a volunteer in poor schools teaching when some of the teachers were absent, I was a 14-year-old so proud of myself! By that time my English was improving so much that my diary was writen in English so my brothers couldn't read it. Nowadays I laugh at myself reading the mistakes I had (my English today is much better, but it isn't perfect yet).</div><div align="justify"> In 2004 (I was 17) I finished High School and was ready to teach kids. My English was each day better, Leonardo wasn't going to visit me anymore because I didn't want to marry him... and all the material collected about him was somewhere I couldn't remember. My readings kept the same and Stephen King was a constant in my life.</div><div align="justify"> The problem about working was: No vacancy, no chance. During a looooooooong period in my life I worked as a baby sitter, as a secretary, as a receptionist. From 2005 to 2009 I was never unemployed, but it was not what I really wanted, it made me sad, but I never gave up. It was my dream, my goal.</div><div align="justify"> In 2006 I passed the "vestibular" (an examination for university entrancy) and started my graduation in Portuguese/English. As soon as I started, I started teaching English as a volunteer in a prep course for Vestibular that was offered to lower condition people. I was teaching English for the first time and I felt as I could change the world because I could teach English. </div><div align="justify"> The English teachers at the university used to minimize me because none of them could believe on someone who learned English by herself. In their opinions (based more in theories than in practice) I couldn't have learned English by myself, it was impossible. I proved them I did, I had the best marks in all English subjects! I was known for being a King maniac and for my disposition to teach English when the main English teacher used to discourage us because we were first-year-students and we couldn't teach yet. No diploma, no classroom. </div><div align="justify"> In 2007 I read my first Stephen King's book in English, my favorite one: The Green Mile. I cried a lot! Because of the story? Maybe... but I cried more because I made it! I wanted to read Stephen King in another language, and I did it... it was so incredible to me! I felt like I was a queen, but also like I was responsible to know how to manage this new knowledge. I needed to share it. </div><div align="justify"> Finally, this year is my last year at the University because I postponed my graduation in order to be promoted in my last job ( I was a receptionist in an English School). The promotion didn't happen, I was fired and didn't graduate. Buuuut... my soul grew a lot the last year. 9 months unemployed, I got depressed, felt useless and used to spend my day sleeping not to see the day passing by. I was not volunteering and had nothing to make me busy. Day by day I started recovering, I learned to crochet the year before and used it as a therapy... made lots of amigurumis as a way to make my day happier, read more than ever, helped my family and learned how I was useful... I was just unemployed, it was not the end of my life.</div><div align="justify"> I started sending CV's everywhere they could need someone able to speak English. Nobody called me. I had trainning programs in English schools, spent a lot of my parents' money and none of them hired me. When I thought nothing was going to change, someone I met when I was a teenager called me asking me to go to her job urgently, but she didn't tell me what it was about. It was a job for me! As an English teacher! A day later I was in the classroom teaching. I arrived home feeling prettier. As if it wasn't enough, a day after my first class, I received a call from a school that is almost in front of my job (so proud to say that). I had an interview two hours later and was hired in another job! So I was an ENGLISH teacher from kinder garden up to 8th grade plus the English course! Detail: Those are the only two places I didn't send my CV... only by God!</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"> So, what I can say about my teaching story is: I already have taught people who went abroad ( I never did), I already taught native English speakers how to survive in Portuguese, I already taught kids to read and write and adults how to communicate better in other languages, I already taught crochet, how to use computers and everything I learned... The key is: FOLLOW YOUR PASSIONS AND GIVE WHAT YOU HAVE WITH HAPPINESS. It makes you beautiful, it makes you happy and it makes your soul lighter and shiny. </div><div align="justify"> My Mauricio de Sousa passion made me read. My Stephen King passion made me speak English. My will to share made me teacher. I owe a lot to these people and their works. My way to pay all I owe is giving it to someone else. If a person doesn't take a passion seriously... there will never be a life goal.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"> Crazyness? Maybe yes...</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy6tBLZ-Zr_nF2R0cydF7gKMczNhG7fzCPLoyYy1EmPIgvKG4UP1705LYTOiNOYyEFGE5tTvliCGCJNkhnTR2DciDt8QZj5zGgky0savmTBogKIihB_DhWSUbQGD7s27MsgS5XBmVDntIe/s400/The_Big_Bang_Theory_Im_Not_Insane_My_Mother_Had_Me_Tested-T.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy6tBLZ-Zr_nF2R0cydF7gKMczNhG7fzCPLoyYy1EmPIgvKG4UP1705LYTOiNOYyEFGE5tTvliCGCJNkhnTR2DciDt8QZj5zGgky0savmTBogKIihB_DhWSUbQGD7s27MsgS5XBmVDntIe/s320/The_Big_Bang_Theory_Im_Not_Insane_My_Mother_Had_Me_Tested-T.jpg" width="320" /></a></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">Specially to Naomi: never think I got close from you because of your father. I got close from you because of your life story, the great soul you have and the advices you are always sharing. </div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-9689007412927134382010-04-26T11:19:00.002-03:002010-04-26T11:19:38.923-03:00CUma?<div align="justify">Minha mãe, bem bonita que é foi ao meu trabalho me levar aqueeele remedinho pra cólicas (Não, Atroveran, não vou fazer teu marketing, tá?).</div><div align="justify">Uma das minhas colegas de trabalho foi me alcançar o tal remedinho e começa a pérola da ostrinha:</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">- Foi essa a tua mãe que sofreu uma isquemia cerebral?</div><div align="justify">- É, acho que sim, ainda não conheci minhas outras mães...</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><b>BAZZINGA!</b></div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://farm3.static.flickr.com/2668/3766827451_3320c171e9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://farm3.static.flickr.com/2668/3766827451_3320c171e9.jpg" width="296" /></a></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-40434037426688186342010-02-26T20:01:00.000-03:002010-02-26T20:01:26.442-03:00Enfim empregada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!<div style="text-align: justify;"> Pois então! Me empreguei!</div><div style="text-align: justify;"> Depois de estar desempregada desde junho do ano passado a coisa andou. Mandei curriculum pelo correio, pessoalmente, pela internet, pela mesa do centro espírita e via pai-de-santo. Fiz toda a via-crucis que um desempregado tem que fazer pelos pecados que não cometeu.</div><div style="text-align: justify;"> Rolou de tudo... de emprego me oferecendo salários baixos sem vale transporte (Debby Teresa de Calcutá pagando pra trabalhar? Nãnãnã), a entrevistas de emprego de 3h30min de duração que me indicavam que seria interessante que eu fosse para uma terapia. Passei por processos surreais de recrutamento com meses de treinamento e mil avaliações que não deram em nada, empregos pelos quais passei por, no mínimo, duas entrevistas (vai trabalhar na área de língua estrangeira pra saber). Nenhum deu em absolutamente nada.</div><div style="text-align: justify;"> Daí um lindo dia eu dormindo de me acabar, quase meio-dia, me liga uma escola marcando entrevista comigo. Detalhe: nunca mandei curriculum pra lá. Entrevista em português, chefia feminina (yay!) e um papo que era mais uma contratação do que uma entrevista, eu estava desconfiadíssima... quando a esmola é demais o santo desconfia. E falando em esmola eu caí pra trás quando eu soube do valor da hora/aula, mais alto que os demais locais por onde andei sendo entrevistada. Aceitei o trabalho, óbvio! Precisava trabalhar, precisava me ocupar! Saí de lá dando saltos mortais carpados da Daiane dos Santos de alegria.</div><div style="text-align: justify;"> Dois dias depois meu telefone toca no meio dos meus roncos de novo: outra escola. Segura o cu na bunda: ESCOLA DE ENSINO REGULAR! Morri, me atirei no chão, babei e convulsionei em sinal de histeria aguda progressiva. Naquele mesmo dia, daí a 3 horas eu tinha uma entrevista com a diretora da escola. Fui, outra entrevista-que-mais-parece-contratação e tudo certo pra reunião pedagógica daí a dois dias. (Não mandei CV nesse lugar também, morre)</div><div style="text-align: justify;"> PáraOMundoQueEuNãoTôEntendendoNada!</div><div style="text-align: justify;"> Cuméquiémermão? Tô com dois empregos ótemos sem ter mandado CV pra nenhum dos dois lugares? </div><div style="text-align: justify;"> Pois estou. Numa escola de idiomas e numa escola de ensino regular... vou dar aula de jardim à oitava série e pra turmas adulto no curso de inglês. Mole? Pode ser que sim, pode ser que não. O que importa é que estou felicíssima... terminada minha primeira semana de trabalho, planos por fazer pra semana (sim eu tenho caderninho de planos porque eu sou chata, tá?) e eu ainda não caí em mim. Estou radiante. O dinheiro não vai ser lá essas coisas, mas a satisfação profissional vai compensar. Estou muuuuito feliz e mal consigo caber em mim por enfim ter chego à sala de aula (queria agradecer à minha mãe, pai, cachorro, gata e o chapolim colorado por esse Oscar tão esperado...)</div><div style="text-align: justify;"> Resta saber até quando =p~</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="http://zefalapouco.files.wordpress.com/2009/11/quero-mijar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://zefalapouco.files.wordpress.com/2009/11/quero-mijar.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-85121136753866675242010-01-02T15:42:00.000-02:002010-01-02T15:42:16.948-02:00Mães putas, filhos infelizes<div style="text-align: justify;"> Com 19 anos, era casada e passava dificuldades com o marido que dizia amar loucamente. Ela morena, ricos olhos pretos de jabuticaba, passado bem sujo. Ele mais velho, negro, feio e fedido.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Apesar de toda dificuldade financeira e das brigas pela falta de higiene do marido, aceitou bem a gravidez e jamais pensou em separar-se. Afinal, ela era uma menina de 19 anos! E ele era o amor dela, tinha feito com que ela largasse as drogas e o cigarro e blablablabla/açúcar.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Pai feliz, jamais pensou que poderia gerar uma vida por desconfiar ser estéril. Milagres são pra isso, e aquele era um tempo em que ele estava recebendo pessoas religiosas na casa dele. Casa essa mobiliada quase que por inteira à base de doações. A cama mesmo foi um sofá cama doado pela vizinha que era muito amiga da mulher. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Nascido o bebê. Uma criança linda. Cabelos louros enrolados como de anjo, olhos azuis como duas pedrinhas e a pele branca de leite. Pai muito feliz só sabia dizer: meu filho é lindo e é a cara do pai! As visitas, nada à vontade só sabiam concordar com o fato de a criança ser idêntica ao pai.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Realmente, a cara do pai...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O tempo foi passando, a menina fazia uns leites estranhos com maizena e o diabo a quatro, a pobre criança chorava pra beber aquilo que compensava a vontade que a mãe tinha de não amamentar. E o bebê cada vez mais a cara do pai ("olha, o formato do rosto é igual o meu!" dizia o pai feliz). É,o branco dos olhos era igual ao do homem que registrou.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A mãe tentou aumentar a renda da família de todo jeito: doces, decorações, limpezas e tudo o que lhe ocorreu. Pedia ajuda pra vizinha sempre, um quilo de arroz pra família, meio pacote de açúcar pra tentar vender doce, um isopor pra festa da irmã. A vizinha era prestativa. Além dos mantimentos cuidava do bebê da pobre mãezinha pra que ela tentasse se empregar.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Foi quando deu-se a reviravolta: visitas estranhas, caminhão de mudança e o sumiço da vizinha.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O homem enlouqueceu... começou a ouvir músicas tristes no volume máximo e a chorar gritando. Refez o teste de fertilidade. Estéril.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A história vazou pela boca dele. A santa da mãezinha havia traído ele com o irmão do ex-noivo. Na cama deles. A criança era mesmo a cara do pai. Do pai biológico, o clone perfeito.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Então foi o caos: processos judiciais, ódio eterno e desejo de vingança. Pelo menos o homem progrediu na vida depois que a mãezinha fugiu com o irmão do pai da criança pra outra cidade. Se empregou, mobiliou a casa que havia sido esvaziada pela ex e foi estudar.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Se odiaram eternamente e cada um viveu sua vida. Coisas que nem se podem saber.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Anos depois o homem some. Dizem que se mudou. Vai saber.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Ele reaparece. Com a mãezinha. E a criança. Ela, muito dama, nem olha para as pessoas a quem sempre pediu ajuda. Ele, muito senhor de si faz de conta que não conhece as pessoas a quem contou coisas absurdas sobre a mulher. A criança não conhece ninguém, foi embora sendo ainda de colo.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Hoje em dia, a criança é mais linda do que quando nasceu. Mas tem uma vidinha ingrata. Se ri a mãezinha começa a gritar como uma vaca surtada. Horário de almoço já é conhecido por toda a vizinhança porque é quando ela mais grita com a pobre criança.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Por não ter se precavido, hoje em dia desconta toda a raiva que tem sobre a criancinha. Trabalha num local insatisfatório, é casada com o homem que um dia ela traiu e negou.... nunca foi feliz na vida e joga tudo isso sobre uma criaturinha que ainda não sabe nada sobre a vida.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Putas não podem ser mães. Definitivamente.<br />
</div><div style="text-align: justify;"> <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://debico.files.wordpress.com/2009/06/futebol_placa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://debico.files.wordpress.com/2009/06/futebol_placa.jpg" width="320" /></a><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3418155720456766999.post-7098325837112136392009-12-27T15:39:00.000-02:002009-12-27T15:39:37.793-02:00Tu já ficou com alguém?<div style="text-align: justify;"> Estava lembrando com meus botões um 'causo' que me aconteceu quando eu tinha lá meus 9, 10 anos de idade, tempo em que eu ainda gostava de ir pra praia salgar a bunda e ter ensolações e queimaduras de mãe-d'água.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Numa dessas indiadas farofentas, aqui pelo Cassino mesmo (numa das nossas viagens para os natais com a família), estava eu na água da praia - um diazinho até meio nublado - e eu me imaginava sendo a Ariel, a Pequena Sereia... me achava o máximo! (e era o ó do boró kkkk)<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Não é que me aparece um menino nadando ali nas proximidades do meu "fundo do mar"? Um menino moreno, de cabelos compridos e o resto eu não sei porque sou péssima fisionomista. O tal menino foi direto:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Oi, qual o teu nome bonitinha? <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu, ser de sutileza infinita respondi:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">-Bonitinha é o rabo do cachorro! (minha mãe é contra palavrões e se ela descobrisse que falei eu acho que morria) Vai pastar seu maricas de cabelo comprido! (sim, maricas... porque eu li em algum livro)<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O menino, não satisfeito me perguntou:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Tu és daqui?<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu, ainda bem Deborinha mesmo:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Sou e não sou .<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O menino, com aquela cara de "liga pro hospício que essa aí tem que ser medicada", muito educado:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Como alguém pode ser e não ser de algum lugar? Eu sou de Bagé, venho pro Cassino com os meus pais no verão. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu, muito "expliquenta" que era, sempre perdendo a oportunidade de me calar...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Pois é, eu nasci em Rio Grande, não no Cassino e me mudei pra São Paulo quando eu tinha 5 anos porque meu pai foi trabalhar lá, daí a minha mãe deixou a faculdade, meu pai alugou um apartamento no décimo andar na Moóca e fomos morar no apartamento do Edifício Califórnia na Avenida Paes de Barros eu, ele, meu irmãozinho que na época era um bebê-nem-tão-bebê de um ano e minha mãe e mais a minha avó que não é bem minha avó mas é minha tia que criou minha mãe e eu chamo ela de vó porque ela cuida de mim que nem vó cuidaria e daí eu moro lá o ano inteiro e volto pra Rio Grande todos os natais venho de viagem de carro o dia inteiro na estrada e eu passo mal e vomito mas eu gosto daqui porque eu nasci aqui e como é verão eu venho pro Cassino com a minha família pra passear.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O menino, cansado e quase dormindo me larga a ostra que geraria a minha primeira pérola mais surreal:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Tu já ficou com alguém?<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(cmofas///////) Muito certa da resposta, me enchi de razão!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Mas claro que sim, eu fico todos os dias, com o meu pai, a minha mãe, meu irmão, minha tia Size e mais quem vier... ficamos sempre lá em casa, somos muito unidos!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(dããããããã)<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E o guri, muito paciente:<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Mas tu sabe o que é ficar?<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Claro que eu sei, é um verbo, seu abobado! Verbo que fala sobre a gente permanecer em algum lugar, oras.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Não, eu digo ficar, de dar beijo na boca e por aí vai...<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">(ãhn????)<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
- Ah, tu fala disso? Mas isso é namorar!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Não, por um dia só é só ficar, namorar é mais comprido.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Ah, então eu não fiquei, não fico e nem quero ficar com ninguém nunca na minha vida porque dar beijo na boca troca muitas bactérias e dá sapinho e herpes! E tu vai pra puta que pariu que eu não quero saber desses assuntos aqui comigo! E se tu disser pra minha mãe que te falei que é pra ir pra puta que pariu eu ainda te cago a pau e te afogo, seu cabeludo bixona!!!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É, nem sempre o Aurélio me ajudou... :s<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8NDjY4TFDCGZ4Hrr_yV5reaDFwz7N8R3WTyDxeyodIaKKqYm6DwpvzICwDEW084RwHGfTUyKUlRZ5s7EOoKGc8_LEE1g7wu8wM0lM9HvTVQoa5XZJIsobPINt5h4XFuWVkftcGHGWqT5O/s1600/loira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8NDjY4TFDCGZ4Hrr_yV5reaDFwz7N8R3WTyDxeyodIaKKqYm6DwpvzICwDEW084RwHGfTUyKUlRZ5s7EOoKGc8_LEE1g7wu8wM0lM9HvTVQoa5XZJIsobPINt5h4XFuWVkftcGHGWqT5O/s320/loira.jpg" /></a><br />
</div><br />
</div>Debora Kinghttp://www.blogger.com/profile/08296258873672701772noreply@blogger.com3