Bah, blog querido... eu bem sei da minha ausência exagerada. Mas a vida tem andado numa correria só.
Essa vida de professora tem sido bem ocupada e cansativa, mas as compensações de todo o loqueiro são enormes.
Agora mesmo estou na biblioteca da escola, escondidinha no escuro, aproveitando o horário de almoço e o notebook que sequestrei de uma colega pra vir aqui aloprar o blog. Não tenho muito pra falar e, na realidade, estou mais é dando voltas e voltas no meu próprio pensamento.
Preciso postar muitas coisas que andei pensando e escrevi a lápis em um bloquinho. Assim que eu tiver uma brecha eu venho aqui expressar isso.
No mais, queria dizer que muitos dos meus planos pra 2011 estão se concretizando antes do que eu previa - bem antes pra dizer a verdade- e de forma graciosa.
Espero que todos os que me acompanham e me perdoam por ser tão relapsa estejam tão bem, felizes e de alma tão leve quanto eu tenho estado.
Antes de dar tchau, uma breve história de alunos pra alegrar a tarde do povo aí do outro lado da tela:
Primeira semana de aulas foi um frisson o fato de eu ter um piercing na língua... as crianças alopraram com mil perguntas do tipo: doeu? como tu comes? nunca engoliste nenhum piercing? tem que tirar pra falar?
Mas como toda a alopração um dia acaba, a febre passou. Numa linda tarde, troquei o piercing para ir trabalhar e me vem o diálogo fenomenal:
- Tia, piercing rosa?
- Sim, Fulaninha.
- Furou de novo?
- Não, né Fulaninha?
- Ah tá.
Vem a coleguinha que estava atrás na fila e explica, toda prosa, porque o piercing era diferente:
- Ai, Fulaninha! Não vê que a tia pintou o piercing prata??? ... ô tia, não tem perigo da tinta sair e te matar de "envenenar"?
Nessa hora, a cara de pastel da "tia" impera.
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